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domingo, 24 de julho de 2011



" Quando o coração não tem



Nenhum sinal de doença



O corpo se sente bem



Tem vigô e tem resistença,



Se o coração tem prazê



Alegra o resto do sê



Pois ele é o condutô,



Veve sempre satisfeito



Quem pissui dentro do peito



Um coração sonhadô.







Quando se encontra o sujeito



Por uma afrição passando



Tá também dentro do peito



O coração chucaiando.



Se o sujeito fica triste



Na tristeza ele pressiste



Se o sujeito tá risonho,



Logo ele muda de jeito



Batendo dentro do peito



Cheio de esperança e sonho."




trecho do poema Coração Doente, Patativa do Assaré
foto de Alécio Cezar, apresentação no Engenho Teatral/SP














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