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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A função do artista me vem a cabeça, a função do homem me vem a cabeça. Retiro a palavra função por não gostar muito dela. O que colocar no lugar? Papel? Trabalho? Coração? Mão? Ou simplesmente não botar nada. Ficamos só com “artista” e “homem”. Que artista é esse? Que caminha por nossa terra, deixando se levar, mas sempre atento, trabalhando, acreditando na mudança, observando as feituras dos homens do séc XXI, enquanto dialoga com os raios naturais do sol, que insiste em nos iluminar: a nós, as plantas, as pedras, aos germes, a água viva...)
E o homem?Que homem é esse que interfere com tanta agressividade nesse mundo que acredita ser seu? Com que olhos esse homem pode ver? Olhos verdes da menina linda que bebe água da poça? Ou os olhos negros daquele que deseja comprar a sabedoria da menina? Encontro inusitado esse do artista com o homem. Do homem com a natureza. Da natureza com o artista.

Choque intenso e profundo,
denominado vida e que feito na sua plenitude de integridade poderá ser transformado em arte.



Rogério Tarifa

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